Na manhã desta quarta-feira (17), a fabricação das 219.998 urnas eletrônicas modelo 2022 (UE2022) foi finalizada. A conclusão do processo ocorreu às 10h, com a aprovação do último equipamento pela equipe do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em Ilhéus (BA), onde a produção foi supervisionada.
A empresa vencedora da licitação em 2021, a Positivo Tecnologia, foi responsável pela montagem das urnas, seguindo rigorosamente os requisitos estabelecidos pelo TSE no edital do certame. Os componentes físicos, incluindo teclado e placa-mãe, foram fabricados de acordo com as especificações, enquanto os softwares, como o sistema operacional utilizado para votação, foram desenvolvidos pela Secretaria de Tecnologia da Informação do TSE.
Desde o início da fabricação, em maio de 2023, a produção seguiu um cronograma progressivo. A entrega das primeiras 246 urnas em maio marcou o início do processo, seguido por entregas subsequentes ao longo dos meses. O ritmo acelerado dos últimos meses resultou na conclusão da produção em abril de 2024, com a fabricação das últimas 1.200 urnas.
A entrega das urnas aos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) foi realizada de forma eficiente, com 99,60% das urnas já distribuídas aos 5.569 municípios participantes das Eleições Municipais 2024. As 864 urnas restantes estão em trânsito e devem chegar aos seus destinos nos próximos dias.
Durante todo o processo de produção, uma equipe do TSE acompanhou de perto cada etapa, desde a montagem até os testes funcionais e auditorias. Rafael Azevedo, coordenador de Tecnologia Eleitoral do TSE, enfatizou a importância do cuidado e da observação criteriosa durante o processo de produção, garantindo a qualidade adequada das urnas para as eleições.
Com tecnologia de ponta, as urnas eletrônicas modelo 2022 apresentam inovações significativas, incluindo um processador mais potente e um mecanismo de criptografia aprimorado, garantindo segurança e estabilidade durante o processo de votação.
Além disso, as UE2022 substituirão as urnas eletrônicas mais antigas, que alcançaram o término de seu ciclo de vida útil. Após 10 anos de uso, ou seis eleições consecutivas, as urnas antigas são descartadas de maneira ecologicamente correta. Cerca de 99% das peças físicas são recicladas, contribuindo para a sustentabilidade ambiental.
No que diz respeito ao descarte das urnas mais antigas, um leilão foi realizado e a empresa vencedora, NGB Recuperação e Comércio de Metais – Eireli, é responsável pela destinação ambientalmente adequada do material.
Com a conclusão da produção das novas urnas eletrônicas, o país está pronto para as Eleições Municipais de 2024, proporcionando um processo eleitoral ágil, seguro e confiável para mais de 153 milhões de eleitores brasileiros.