Os cearenses devem gastar cerca de R$ 200 bilhões em compras de diversos itens e serviços ao longo de 2024, conforme aponta a pesquisa sobre potencial de consumo IPC Maps, cujos dados estaduais foram obtidos com exclusividade. O estudo coloca o Ceará na 10ª posição nacional entre os maiores potenciais de movimentação de recursos.
O segmento que mais atrairá dinheiro no Estado será a habitação, com uma previsão de R$ 40 bilhões, seguido pela alimentação, com R$ 30 bilhões, e o mercado de veículos, com R$ 18 bilhões. Entre os 184 municípios cearenses, 30 superaram a marca de R$ 1 bilhão em potencial de consumo, sendo considerados mercados com potencial bilionário.
Fortaleza Lidera, Icó marca presença
Fortaleza é a líder estadual, com um potencial de consumo de R$ 82 bilhões, ocupando a 7ª posição no ranking nacional. As principais atividades econômicas da capital incluem habitação (R$ 17 bilhões), alimentação no domicílio (R$ 9 bilhões), higiene e cuidados pessoais (R$ 7 bilhões), material de construção (R$ 6 bilhões) e planos de saúde (R$ 5,6 bilhões).
Caucaia, na Região Metropolitana, aparece em segundo lugar, com um potencial de consumo de R$ 9,2 bilhões. Juazeiro do Norte ocupa a terceira posição, com R$ 6,6 bilhões.
Entre os destaques do interior do Estado, a cidade de Icó figura entre as 30 cidades com maior potencial de consumo, estimado em R$ 1 bilhão. Esse marco posiciona Icó como um mercado promissor e de grande relevância para investimentos e desenvolvimento econômico.
Potenciais de Consumo das Principais Cidades
- Fortaleza: R$ 82,2 bilhões
- Caucaia: R$ 9,2 bilhões
- Juazeiro do Norte: R$ 6,6 bilhões
- Maracanaú: R$ 5,6 bilhões
- Sobral: R$ 4,7 bilhões
- Crato: R$ 3,2 bilhões
- Iguatu: R$ 2,2 bilhões
- Eusébio: R$ 2,1 bilhões
- Maranguape: R$ 2 bilhões
- Itapipoca: R$ 1,9 bilhão
- Aquiraz: R$ 1,9 bilhão
- Pacatuba: R$ 1,8 bilhão
- Quixadá: R$ 1,6 bilhão
- Crateús: R$ 1,6 bilhão
- Itaitinga: R$ 1,5 bilhão
- Horizonte: R$ 1,5 bilhão
- Cascavel: R$ 1,5 bilhão
- Russas: R$ 1,4 bilhão
- Quixeramobim: R$ 1,4 bilhão
- Barbalha: R$ 1,4 bilhão
- Tianguá: R$ 1,4 bilhão
- Aracati: R$ 1,4 bilhão
- Pacajus: R$ 1,3 bilhão
- Canindé: R$ 1,3 bilhão
- Limoeiro do Norte: R$ 1,2 bilhão
- Morada Nova: R$ 1 bilhão
- Camocim: R$ 1 bilhão
- Tauá: R$ 1 bilhão
- São Gonçalo do Amarante: R$ 1 bilhão
- Icó: R$ 1 bilhão
Crescimento Nacional e Recuperação Pós-Pandemia
No cenário nacional, o potencial de consumo dos brasileiros é estimado em R$ 7,3 trilhões. Segundo Marcos Pazzini, sócio da IPC Marketing Editora e responsável pelo estudo, isso demonstra uma recuperação econômica significativa do país após a pandemia de Covid-19. O crescimento econômico vem acelerando, com um aumento de 8,1% no perfil empresarial, resultando na abertura de quase 2 milhões de novas unidades nos setores de indústria, serviços, comércio e agronegócio.
